A cicatriz nada mais é que o processo natural de reparação da pele. Essa marca definitiva pode ser de melhor ou pior qualidade, dependendo de diversos fatores, como idade, sexo, local do corpo, presença de infecções, etc. Mesmo examinando o tipo de pele e os antecedentes cirúrgicos do paciente não há como ter certeza sobre o desenvolvimento de uma cicatriz patológica ou inestética.
Como é realizado o tratamento?
A cirurgia para o tratamento de cicatrizes consiste em remover completamente a cicatriz inestética e refazê-la com pontos internos.
O resultado desse tipo de cirurgia costuma ser bastante satisfatório. A aparência definitiva da nova cicatriz poderá ser avaliada cerca de um ano após a correção.
As cicatrizes podem ser tratadas da seguinte forma:
- Ressecções fusiformes para cicatrizes pouco largas.
- Ressecções seriadas ou expansão cutânea e resseção posterior para cicatrizes muito largas.
- Ressecção intralesional através da retirada de fuso de cicatriz dentro da lesão, diminuindo sua largura e espessura, sem correr o risco de criar novas lesões para quando ocorre quelóides.
- W-plastia para retirada da cicatriz antiga com fechamento da ferida com linhas quebradas. Esse procedimento é indicado em cicatrizes largas ou com marcas de pontos parecendo trilhos de trem, para dissipar as forças de contratura e prevenir novas retrações cicatriciais.
- A Z-plastia (zetaplastia) é indicada para reposicionar e alongar cicatrizes tais como bridas em articulações (exemplos: dedos, axilas, cotovelos), cicatrizes contrárias às linhas de menor tensão (exemplos: cicatrizes longitudinais em membros) e cicatrizes “em alçapão”.